Psicóloga Simone Villas Bôas Saraiva

psicóloga, gestalt-terapeuta

CRP 06/177991

Ócio como atividade produtiva

Te capturei neste texto fazendo uma pausa das suas tarefas e dando aquela checada nas redes sociais? Bora lá que é sobre esses momentos de ócio que eu quero falar.

Não fazer nada, dar pausas e abraçar o ócio de vez em quando não é perder tempo.

Estar (pre)ocupada e condicionada pela cultura de produtividade traz essa sensação de que é preciso estar realizando todo o tempo. É frequente a descrição de um sentimento de culpa em relaxar.

O movimento contínuo em busca da produtividade é um paradoxo. O descanso e a ociosidade são essenciais para um cuidado integral com a saúde do corpo. Negar o ócio significa também negar o autocuidado que leva a uma boa produtividade.

Para ter uma boa capacidade de concentração, o cérebro necessita de períodos de sono restaurador. Além disso, estimulá-lo de modo diverso ajuda na capacidade criativa e na solução de problemas.

Agora que já estabelecemos a importância dos momentos de ócio, outro passo importante para entender qual seu papel na contemporaneidade. Torna-se necessário estar consciente sobre como e onde investir o “tempo livre”. Diversificar este investimento é essencial. Por isso, não deve-se conter o uso de redes sociais, por exemplo. Deve-se sim estar consciente de que outros estímulos faltam em seu dia.

Convido você, então, para a não-ação.

Ver a grama crescer é possibilidade de ócio criativo


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Simone Villas Bôas Saraiva

Simone Villas Bôas Saraiva

CRP 06/177991
Psicóloga clínica, gestalt-terapeuta, especialista em gênero e sexualidade. Psicoterapeuta com experiência clínica com demandas de estresse, ansiedade e depressão.


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