Já estamos entrando no último mês do ano. Esse momento, de concluir a passagem de um ano para outro, é um marcador importante de fechamento de ciclos. É momento de reflexões acerca dos desafios vividos. Além disso, há um desejo por renovação, por planos e conquistas no próximo ano que se inicia.
Quero aproveitar esse clima para trazer uma prática que pode ser importante para um crescimento emocional pleno e consciente. Que tal fazer um certo inventário das suas situações em aberto? Compromissos do ambiente se acumulam, colocando cada vez mais pressão para que se dê conta de equilibrar tudo. Muitas vezes, o que precisa ser feito está além da própria capacidade e limite. Deve-se considerar o que é um ritmo saudável de vida, que respeita às próprias necessidades básicas e capacidade de produção.
A sobrecarga de pensar sobre o que está pendente gera esgotamento e ansiedade e pode aparecer no corpo. Paradoxalmente, isso aparece do pior jeito possível. Sente-se a procrastinação, o cansaço constante, a insônia e dificuldades para dormir. Ou seja, a preocupação de conseguir fazer tudo o mais rápido possível, torna o processo de realização ainda mais difícil.
Revisar o que está aí ocupando espaço pode ser necessário para conseguir dar o próximo passo. Comece se perguntando:
Será que eu dou conta? Posso priorizar tudo que eu estou fazendo? Será que quero mesmo fazer isso ou só estou colocando a necessidade de outros acima das minhas?
Revisar suas responsabilidades, dizendo não para o que não faz sentido e priorizando o que realmente é importante. Isso traz a oportunidade de dar um novo sentido à própria vida. Posso assim respeitar meu tempo e até mais aberto a novos projetos, de acordo com a realidade e necessidades.
Esse texto leva para você a mesma mensagem do anterior. É tudo sobre ser gentil consigo mesmo e praticar a autocompaixão. No fim do dia, o que importa é apreciar o percurso e não focar só na chegada. Fica o convite, então, para desfrutar da sua própria companhia aproveitando a paisagem.
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