Dificuldade de sair da cama, exaustão física e mental, sensação de esgotamento, falta de concentração, desânimo, irritabilidade e aversão às tarefas do trabalho.
Esses são alguns sintomas que, quando combinados, podem ter o diagnóstico de Síndrome de Burnout, ou um esgotamento de todos os seus recursos para lidar com a quantidade de demandas relacionadas ao trabalho profissional.
A síndrome, relacionada ao esgotamento físico e mental causado pelo trabalho, impacta um a cada cinco profissionais brasileiros e já é reconhecida pela OMS como uma doença do trabalho. Provavelmente, essa não é a primeira vez que você se depara com o termo.
Na pandemia, a quantidade de pessoas impactadas aumentou significativamente e o assunto se tornou popular na mídia. O contexto de incerteza e jornadas de trabalho cada vez maiores que esse momento nos gerou intensifica os quadros da síndrome. A cobrança por produzir mais para atingir um certo ideal é propulsor para esse esgotamento, resultando cansaço absoluto.
Mas, se o meio em que vivemos propicia a Síndrome de Burnout, é possível prevenir? A receita é simples apenas na teoria, pois exige reconhecer seus próprios limites e entender saúde física e mental de maneira integrada.
Sucesso e realização não são conceitos iguais para todo mundo. Se deixar levar pela competitividade, pelo empreendedorismo de si e pela proposta de manter-se no pico da produtividade a todo instante são comportamentos adoecedores.
Torna-se necessário a cada um construir seu processo e que este esteja conectado à sua realidade. Crie a possibilidade de estar em contato com as demandas do ambiente e faça escolhas conscientes do que é possível ou que deva ser feito. Faça pausas e escute seu corpo. Identifique seus recursos, seus apoios e a possibilidade de pedir ajuda.
Referência: O Assunto #908: Burnout no pós-pandemia

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