Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica que visa identificar sintomas, comportamentos, hábitos de uma pessoa. Este diagnóstico tem sido frequentemente usado de diversas formas, tanto no contexto clínico quanto em outras áreas.
Na clínica, o psicodiagnóstico é um recurso valioso para a definição de estratégias de intervenção. Faço isso nas experiências descritas na literatura e na minha própria prática. Fora do consultório, ele possibilita o acesso a direitos e políticas públicas que promovem ou facilitam tratamentos adequados e inclusivos.
Cada consulente reage a um psicodiagnóstico de uma forma diferente. Para alguns, conseguir nomear o que se sente pode gerar um enorme alívio. Para outros, significa uma mudança na forma de se posicionar no mundo e se relacionar com o meio.
Por isso, é necessário um cuidado não leve à definição de limites rígidos do que pode ou não pode ser-neste-mundo. Além disso, deve-se evitar uma cristalização de um rótulo na identidade. Qualquer psicodiagnóstico (qualquer um mesmo) é apenas uma informação dada em um determinado momento da vida.
Na forma como atuo na prática clínica, escolho utilizar como apenas mais uma informação. Para mim, importante mesmo é a descrição do que é ser-neste-mundo. E, acredite, cada pessoa descreve ansiedade ou depressão de uma forma única.
Assim, um psicodiagnóstico deve ser encarado como mais um recurso no processo terapêutico, além de garantia de direitos. Quero crer que cada um é bem mais do que um diagnóstico.
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