Se você buscar na internet a palavra procrastinação, encontrará milhares de resultados indicando técnicas milagrosas. Tem de tudo para acabar com esse vilão da eficiência e tornar a rotina mais produtiva. De meditação à gestão de tempo, o foco tem sido conseguir fazer cada vez mais, ocupando-se de modo produtivo pelo maior tempo possível e ampliando a capacidade de trabalho.
Nada errado em buscar formas de executar as tarefas sem postergar. O problema dessas técnicas é tratar somente o sintoma sem questionar a causa.
O ato de procrastinar é frequentemente ligado com motivações e expectativas. Para se livrar dele, é preciso examinar sua própria forma de ser neste mundo.
Será que você quer realmente fazer o que está fazendo?
O ambiente provém o que é necessário para que se sinta realizado? Suas responsabilidades acadêmicas e profissionais te trazem algum tipo de satisfação pessoal não relacionada ao ganho financeiro? Responder perguntas como estas é a chave para entender seu próprio movimento de “deixar para depois”.
É preciso investir muita energia para realizar tarefas que não gostamos, que não vemos propósito na solução e que, muitas vezes, não estão conectadas com o que realmente se quer e apenas correspondem às expectativas de outros.
É claro que algumas escolhas não estão ao nosso alcance, muitas vezes precisamos fazer coisas que não gostamos para garantir a sobrevivência. Mas e a vivência?
Entenda por que está adiando coisas, se é possível mudar algo em seu ambiente (será que você está no emprego certo para você?). Ou transformar a atividade em algo interessante, como resultados reais para um mundo que precisa de boas soluções.
Faça acordos consigo mesmo, não se sobrecarregue e tire tempo para relaxar. A procrastinação pode surgir do esgotamento mental. Neste caso, é preciso apenas desacelerar, fazer menos, permitir-se descansar e relacionar-se com quem se ama.
Deixe um comentário